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Porque não basta ter um bom produto para alcançar o sucesso?

[Artigo publicado inicialmente no Politécnico do Porto]

 

Portugal tem vários casos de produtos excelentes e de profissionais altamente qualificados. Será que chega para triunfar nos mercados nacional e internacional?

As empresas concentram-se em produzir o melhor e mais economicamente possível. Acredita-se que o mercado vai conseguir identificar a qualidade e distinguir o trigo do joio. Somos altamente competitivos em diversas áreas da indústria têxtil e do calçado, por exemplo. Produzimos alguns dos melhores vinhos do mundo e mobiliário doméstico capaz de ombrear com os principais fabricantes europeus. Onde falhamos, então?

O conceito de qualidade é algo intrinsecamente subjetivo, ao basear-se em três grandes pilares: na experiência do consumidor com o produto, na experiência de outros e na opinião que o consumidor detém sobre o produto, a marca e a empresa que o fabrica e/ou distribui. Assim, como continuam as empresas a confiar cegamente no conceito de “qualidade” quando dois consumidores podem ter opiniões diametralmente opostas sobre o mesmo produto?

Acresce, ainda, que muitas empresas determinam a sua produção com base no preço, seja este baixo (seguindo uma estratégia low cost) ou premium (apresentando preços muito elevados). Defende-se que ou os consumidores querem pagar o menos possível ou que não se importam de pagar um preço acima da média pelo tal produto de qualidade.

Contudo, o consumidor está disposto a pagar o melhor preço face à qualidade percecionada. Isto é, a denominada relação qualidade-preço, mas à qual acresce uma terceira variável: a marca.

Imagine um milionário árabe num stand automóvel. Apresentam-lhe duas viaturas topo de gama: uma de uma empresa desconhecida e outra de um dos mais conceituados construtores automóveis. Ambos pintados em ouro e cravejados de diamantes. Os dois custam o mesmo. Na essência, até podem ser dois carros com a mesma qualidade de construção e com o mesmo rigor nos materiais utilizados. Qual deles o sheik irá comprar?

É nesta equação que entra o conceito da marca. Não é apenas pela qualidade que um produto se vai conseguir distinguir, mas pelo impacto na interação entre a marca e o consumidor.

E como pode uma marca conquistar o mercado? Ganhando notoriedade, respondendo às questões e resolvendo os problemas do consumidor. A marca desconhecida até pode primar pela qualidade extrema, por uma avançada engenharia e ter profissionais dedicados e empenhados. Mas ninguém a conhece sem uma boa estratégia de comunicação.

Com as pessoas ocorre um fenómeno idêntico. É através da notoriedade e do conhecimento generalizado do potencial e das competências de um indivíduo que ele poderá ser alvo da cobiça dos empregadores. Cada pessoa é uma marca.

E a marca é um longo caminho a trilhar por cada um, exigindo trabalho constante. O Cristiano Ronaldo que deu os seus primeiros passos no Andorinha é muito diferente do CR7 que atua hoje na Juventus. E ao gerar emoções em cada momento do seu percurso, construiu uma das mais fortes marcas mundiais.

 

Marketing Digital para a internacionalização dos negócios

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Sucesso. Criar Valor.

Só há uma forma de nunca falhar: não tentar.

O caminho para o sucesso é um cemitério de ideias espetaculares e a marca da persistência do empreendedor.

J. K. Rowling bateu à porta de 12 editoras antes de conseguir publicar o seu primeiro livro. Foi apenas a sua perseverança que a fez continuar a acreditar que tinha nas mãos uma boa história que merecia ser contada. A história que se seguiu é sobejamente conhecida. A atualmente multimilionária escreveu mais livros da saga, cujos enredos foram adaptados ao cinema e Harry Potter transformou-se numa máquina de fazer dinheiro.

A finlandesa Rovio descobriu o caminho para o sucesso com o popular jogo eletrónico Angry Birds. O catálogo inclui mais de 30 mil produtos, diversas variações do jogo, adaptações para o cinema, valendo muitos milhões de euros. O que pouca gente sabe é que este “sucesso repentino” só foi possível por, anteriormente, terem sido lançados 51 jogos dos quais ninguém se lembra.

Na cultura anglo-saxónica, o fracasso é parte integrante do percurso de qualquer empreendedor. São inúmeros os casos de sucesso após inúmeros insucessos.

O empresário Richard Branson já lançou mais de 400 negócios, muitos dos quais foram estrondosos fracassos, como a Virgin Cola, a Virgin Brides, a Virgin Cars ou a Virgin Cosmetics.

Henry Ford trabalhou com Edison na criação da Detroit Automobile Company que durou cerca de um ano. Ford lançou, então, a Henry Ford Company, a qual ambicionava criar automóveis de corrida. A saída de Ford, juntamente com o seu nome, alterou o nome da empresa para Cadillac Motor Company. Por isso, só à terceira tentativa Ford logrou alcançar o sucesso.

Walt Disney, criador de um dos maiores impérios multimédia do mundo foi despedido de um jornal acusado de ter falta de ideias e de imaginação.

Um professor de Fred Smith considerou a sua ideia da FedEx de “interessante, mas inviável”.

Steve Jobs foi “despedido” da sua própria empresa, a Apple, atirando-o para um dos momentos mais criativos da sua carreira.

O jovem Steven Spielberg foi rejeitado por uma escola de cinema três vezes, antes de ser aceite por outra escola, da qual desistiu para se tornar um dos maiores realizadores de todos os tempos.

Existe um número de vezes ideal de fracassos para se alcançar o sucesso? Sim. Deve-se tentar até se conseguir.

O sucesso atinge-se quando:

  1. Aprendemos a falhar rapidamente. Agir e tentar coisas diferentes. Só não erra quem nada faz;
  2. Aprender pelo erro. A curiosidade é fundamental para o processo. Compreender o que falhou, porque falhou e o que se pode fazer de diferente para evitar o erro;
  3. Tentar novamente.

Seguindo estes princípios básicos, é possível criar valor e enfrentar a difícil concorrência dos tempos modernos.

 

Trabalho em equipa

Pagar pouco e esperar muito não é inteligente

 

As empresas que investem – ou que, para algumas, gastam – em Marketing Digital enfrentam, por vezes, a dura realidade: o conteúdo produzido não consegue atrair os “likes” nem converter-se nas vendas desejados.

Infelizmente, a explicação não reside no marketing. A estratégia, muito provavelmente, estará correta, ajustada ao mercado, aos consumidores e ao produto a vender. O problema, na maioria das vezes, reside na qualidade do próprio conteúdo.

Vivemos num mundo acelerado e em constante dinâmica. Atualmente, é muito fácil publicar conteúdos – textos, músicas, vídeos, etc. – os quais têm de competir com milhares (ou milhões) de concorrentes. A diferenciação emerge, então, da qualidade da oferta de conteúdo. Como conseguir, assim, esta qualidade que distinga o nosso conteúdo do da concorrência? Investindo.

 

Existe o hábito de pagar pouco por marketing digital

 

Acontece, porém, que a quebra nos preços prestados por estes serviços digitais, em resultado de um excesso de oferta, provocou – igualmente – uma quebra na qualidade média dos conteúdos produzidos. Quando existem pessoas no mercado que asseguram a publicação de posts no Facebook a troco de escassos euros por mês, como é que se convence uma empresa a pagar mais?

Para se criar valor com bons conteúdos digitais é necessário contar com uma equipa multidisciplinar. Profissionais competentes, especializados em várias áreas de conhecimento, capazes de, em conjunto, elaborar estratégias mais consistentes e eficazes. É necessário que quem presta este serviço utilize as ferramentas digitais mais adequadas, através de contas legais pagas. E elabore trabalhos gráficos e em vídeo profissionais, os quais irão competir pela atenção dos internautas.

No momento de escolher quem lhe vai prestar este serviço recorra apenas a equipas de profissionais qualificados. Acredite que os seus clientes vão notar a diferença.

 

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

Ter um bom Produto é suficiente para alcançar o sucesso?

A pergunta é efetuada pelo empreendedor e palestrante Ricardo Teixeira: é suficiente para um negócio ter sucesso a existência de um produto fantástico? E como exemplo recorda-se a experiência de colocar o músico Ed Sheeran – um fenómeno de massas, que ainda há pouco tempo esteve em Portugal para concertos esgotados – num Peep Show, ao preço de 2 dólares.

Sendo Ed Sheeran um grande produto, que todos estariam interessados em ouvir num miniconcerto quase de borla, a experiência revela que a esmagadora maioria dos consumidores não acredita na oferta. Ou seja, quando o produto “parece” bom demais, o consumidor rejeita a oferta.

Uma boa estratégia de Marketing Digital deve ter como princípio o consumidor, o que este conhece e em que acredita, para que ganhe a vontade de comprar, em vez de se lhe tentar vender.

 

 

Image by SplitShire from Pixabay

Europeus conhecem direitos digitais

RPGD: 73 % dos europeus já ouviram falar de, pelo menos, um dos seus direitos digitais

O texto original pode ser encontrado em http://europa.eu/rapid/press-release_IP-19-2956_en.htm.

 

Os cidadãos europeus conhecem melhor os seus direitos digitais. Um inquérito a 27 mil europeus demonstra que 73% dos inquiridos conhecem, pelo menos, um dos seis direitos garantidos pelo Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RPGD). O direito digital com maior nível de conhecimento é o de acesso aos seus próprios dados (65%), seguido pelo direito de corrigir os dados caso estes estejam errados (61%), o direito de oposição a receber campanhas de marketing direto (59%) e o direito a eliminar os seus próprios dados (57%). A maioria dos inquiridos conhecem a existência do RPGD (67%), bem como têm conhecimento das autoridades nacionais de proteção de dados (57%).

Os cidadãos europeus estão mais cientes dos seus direitos digitais, o que é uma boa notícia. No entanto, apenas três em cada dez europeus já ouviram falar de todos os seus novos direitos em matéria de dados”, afirma o Vice-Presidente responsável pela pasta do Mercado Único Digital. Para Andrus Ansip, “estar ciente dos seus direitos é uma condição prévia para os poder exercer”, considerando que empresas e indivíduos “só têm a ganhar com uma aplicação mais clara e mais simples das regras em matéria de proteção de dados”.

As empresas são, igualmente, responsáveis por este processo, como refere a Comissária responsável pela pasta da Justiça, Consumidores e Igualdade de Género. “Dos 60 % de europeus que leem as suas declarações de privacidade, só 13 % as leem integralmente, o que se deve ao facto de essas declarações serem demasiado longas ou demasiado difíceis de compreender“, explica Věra Jourová. As empresas com presença online devem efetuar um esforço em fornecer declarações de privacidade concisas, transparentes e facilmente compreensíveis por todos os utilizadores.

RPGD: contexto

O Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados é um conjunto único de regras com uma abordagem comum da UE em matéria de proteção de dados pessoais, diretamente aplicável nos Estados-Membros. Reforça a confiança restituindo às pessoas o controlo dos seus dados pessoais e, ao mesmo tempo, garante o livre fluxo de dados pessoais entre os Estados-Membros da UE. A proteção dos dados pessoais é um direito fundamental na União Europeia.

O RGPD é aplicável desde 25 de maio de 2018. Desde então, quase todos os Estados-Membros adaptaram as respetivas legislações nacionais de modo a refletir o RGPD. As autoridades nacionais de proteção de dados, às quais incumbe assegurar o cumprimento das novas regras, estão a coordenar melhor as suas ações graças aos novos mecanismos de cooperação e ao Comité Europeu de Proteção de Dados. Estas autoridades estão a emitir orientações sobre os principais aspetos do RGPD, a fim de apoiar a aplicação das novas regras.

 

Foto: Paulius Dragunas @Unsplash

Desfrutar da Natureza: especial para famílias, grupos e empresas

 

Aproveito para dar a conhecer um projeto de forte pendor ambiental, da responsabilidade da empresa Agrinemus, com a qual tenho tido o prazer de colaborar ao longo dos últimos meses.

Breve apresentação do projeto Agrinemus

Está sediado na freguesia de Fornos em Castelo de Paiva: a exploração agrícola e florestal estão em modo produção biológico há mais de 10 anos e neste momento temos ao dispor serviços de lazer e terapêuticos na floresta da Quinta do Pinheiral! Para informação detalhada aceda a este link: https://agrinemus.com/lazer-e-terapias/
AGRINEMUS-Logo-Monocromatico-JPG-FundoBranco-300x300 Desfrutar da Natureza: especial para famílias, grupos e empresasDeixo em aberto propostas que possam surgir da Vossa parte para famílias, grupos, turistas e empresas! Algum “pack” especial” pode ser desenvolvido, desde que respeitem este ambiente calmo e natural…
Pretendemos interagir com os alojamentos locais e de proximidade! Porque acreditamos que podemos ser parceiros e promover o turismo na região mostrando o que há de melhor!
Para além do exposto no link acima temos previsto um evento para dia 29/6 que partilho convosco: https://www.facebook.com/events/2080879402023786/. Serão todos Bem Vindos!
Aqui ficam alguns dos programas já em curso:
Para quem não conhece o projeto, é favor consultar o sítio online www.agrinemus.com.

Não herdamos o mundo dos nossos antepassados, é antes emprestado pelos nossos filhos.*

Imagine uma empresa onde os administradores pagam a tempo e horas aos seus trabalhadores. Que os salários, apesar de não serem muito elevados, estão acima da média praticada no país. Imagine, ainda, que esta empresa, ao longo dos tempos, foi acolhendo diversas reivindicações dos trabalhadores, nomeadamente, aumentos do subsídio de alimentação, subsídios de assiduidade, horário de trabalho reduzido, seguro de saúde premium para o trabalhador e descendentes. Imagine, igualmente, que numa dessas reivindicações, a administração assegurou que nenhum dos trabalhadores seria, alguma vez, alvo de despedimento, exceto em caso de falta muito grave e congelou novas contratações. Imagine que esta empresa, para fazer face aos custos de estrutura – salários, regalias e benefícios – começou a impedir algumas compras a fornecedores e a protelar ao máximo os pagamentos de matérias-primas. Também cortou no atendimento aos clientes, por indisponibilidade de trabalhadores, já que um quinto está constantemente de baixa médica ou ausente do trabalho por qualquer razão perfeitamente justificada. Imagine que esta empresa começou a registar muitas queixas por parte dos clientes, insatisfeitos com a qualidade do serviço, das más condições das instalações e das filas intermináveis para atendimento.

 

Um mundo ideal onde todos ganham, mas quase ninguém trabalha

Imagine, agora, que o cenário desta empresa se repetia em todas as empresas portuguesas. Ainda que os salários dos trabalhadores fossem assegurados mensalmente, a qualidade dos serviços prestados diminuía significativa e constantemente, até que algumas empresas produziam apenas uma ínfima parte do seu potencial inicial. Imagine que na sua ida ao supermercado só conseguia adquirir dois terços da sua lista de compras, por falta de stock, e que para pagar teria de passar duas ou mais horas na fila das caixas. Imagine que, ao levar a sua viatura ao mecânico, a falta de peças impedia a sua reparação durante meses. Imagine…

Este cenário imaginário, se ocorresse em Portugal, seria motivo para discussão séria do que se poderia fazer para melhorar. Qual o sentido de uma empresa existir apenas para pagar salários, quando a razão da sua existência é um determinado negócio, o qual é garantido pelos clientes ou consumidores? Aliás, até quando uma situação destas poderia durar na realidade no seio de uma empresa? Ou os acionistas assumiam um papel filantrópico até ao seu último tostão amealhado, ou pediriam ao Estado que financiasse a sua atividade.

Não existem almoços grátis. Tudo na vida tem um custo ou um preço a pagar. Pena que alguns recolham agora os lucros de atitudes imediatistas e deixem a conta para as gerações futuras pagarem.

(*) Provérbio Chinês.

 

 

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As razões para um consumidor comprar um produto

As pessoas não compram produtos, mas versões melhores deles próprios. A afirmação é de Zander Nethercutt, num artigo disponível AQUI. O exemplo apresentado é o da Pepsi que, em 1963, para fazer face à liderança incontestada da rival Coca-Cola, decidiu passar a promover o tipo de consumidor que adquiria o produto, em vez de promover o produto em si. Este grupo ficou na história como The Pepsi Generation.

Esta revolução na comunicação das marcas fez o seu caminho e, atualmente, muitas marcas seguem estes princípios, adequando a sua comunicação às características e estilo dos seus consumidores.

Por isso, milhões de pessoas compram os benefícios do produto em detrimento das características funcionais do produto.

Imagine que vai comprar uma viatura automóvel. Ao concentrar-se nas características funcionais vai exigir um equipamento fechado (ou aberto, se quiser um descapotável), com quatro rodas e um motor capaz de o levar do ponto A ao ponto B. Ao concentrarmo-nos nos benefícios, valorizamos a marca do produto, o prestígio associado, o estilo ou a forma como os vizinhos vão olhar para nós.

Esta estratégia é válida para qualquer empresa, independentemente da sua dimensão, e para marcas de qualquer categoria. Ao concentrarmos o foco da estratégia no consumidor a empresa consegue compreender melhor o seu potencial cliente e ajustar o produto/serviço às necessidades.

Steve Jobs afirmou, a propósito dos produtos Apple, “people don’t buy products because of what those products do, they buy products because of what they can do — or what they imagine they can do — with them” (as pessoas não compram produtos devido ao que fazem, compram os produtos devido ao que elas podem fazer, ou imaginam que podem fazer, com eles).

As empresas devem, então, prestar muita atenção ao estilo de vida dos consumidores e à forma como os outros veem os consumidores da marca.

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