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Internacionalizar é uma maratona e não uma corrida de 100 metros

 

As empresas procuram vender mais, em mais mercados e a mais clientes. Graças à Internet – a maior revolução do final do século passado – uma micro ou pequena empresa tem as mesmas possibilidades do que uma grande empresa. Basta ser criativo, definir bem a sua estratégia, identificar os potenciais clientes e construir uma mensagem adequada para atingir os objetivos.

Ter um website já não é um investimento proibitivo. Registar um domínio e contratar uma empresa onde alojar o website custa menos de 25 cêntimos por dia. E a construção do website pode oscilar entre o gratuito ou pouco mais do que 2,5 € por dia.

O mais importante, contudo, não é a parte técnica ou tecnológica. Aquilo que continua a fazer a diferença, a impactar com as pessoas, a conquistar clientes e a originar vendas são os conteúdos, cuidadosamente preparados.

As empresas ao procurarem vender nos mercados internacionais devem ter em conta algumas variáveis essenciais:

  • O produto ou serviço a vender é adequado ao mercado potencial? Qualquer produto ou serviço deve ter como objetivo resolver um problema do cliente ou consumidor. Identificar qual é esse problema deve ser uma das primeiras tarefas da construção da estratégia de marketing digital.

 

  • O website e a comunicação estão na língua do cliente? Pensar que todo o mundo fala ou percebe inglês, espanhol ou até mesmo português é um erro que deve ser evitado. Se o produto ou serviço é destinado ao mercado alemão, o website e a comunicação dever ser elaborada nessa língua. Resulta mais conveniente ao consumidor, logo gera maior empatia e facilita a venda.

 

  • A empresa tem presença ativa das redes sociais certas? Estar no Facebook, uma das maiores redes sociais do mundo, não é suficiente, se os clientes de um determinado mercado utilizarem, maioritariamente, outra rede, como o Telegram ou o TikTok. Estudar bem o mercado-alvo é o primeiro passo para definir a estratégia mais adequada para comunicar com o potencial cliente.

 

  • Fazer publicações esporádicas, sem estratégia e de forma aleatória produz resultados? Por milagre, pode acontecer. A Internet privilegia a regularidade, a persistência e a coerência. É possível alcançar resultados em pouco tempo, mas habitualmente estes só acontecem ao fim de um ano de trabalho. O Marketing Digital não é uma corrida de 100 metros, mas uma maratona.

Antes de iniciar o processo de internacionalização, contrate um consultor especializado em marketing e internacionalização, aclare bem a sua estratégia, defina os seus objetivos e analise as suas mais-valias face à concorrência que vai defrontar. Prepare-se para investir numa experiência longa, trabalhosa, mas muito proveitosa.

 

Foto: Braden Collum on Unsplash

Lecionar Marketing Digital em Mobilidade Erasmus (Reims, França)

A Universidade de Reims, em França, acolheu-me em dezembro de 2021 para lecionar Marketing, Comunicação e Marketing Digital, a três turmas do programa de Masters de Marketing e Vendas da Faculdade de Ciências Económicas, Sociais e de Gestão. Esta escola dos arredores de Paris, em plena terra do famoso Champagne, ministra estes cursos orientados para o Gosto e Luxo e para a Comunicação, com alunos oriundos de toda a França e, inclusivamente, alguns estrangeiros de países francófonos.

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A maioria destes alunos emergiu interessada, motivada e a saber o que ambiciona para o seu futuro. As três aulas decorreram num ambiente cordial, com muitas perguntas e vontade em aprender.

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Esta mobilidade, na qualidade de professor da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico do Porto, foi-me permitida pelo programa europeu Erasmus. O objetivo deste programa é permitir a mobilidade de professores, trabalhadores e alunos do Ensino Superior a outros estabelecimentos de ensino na Europa.

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Um agradecimento muito especial à Delphine Fery, Vice-Reitor para as Relações Internacionais, e ao professor de Marketing Remi Evrart, as duas pessoas que me receberam em Reims e procuraram que me sentisse em casa. Estive, ainda, reunido com o responsável máximo da Faculdade, Jean-Francis Ory, numa conversa muito útil sobre o sistema de ensino francês.

Inovsea - Jornadas de Inovação #1 Inovar

INOVSEA discute a inovação na Economia do Mar

A primeira Jornada de Inovação e Transferência de Conhecimento de Economia do Mar, #1 Inovar, realiza-se a 9 de outubro, na Figueira da Foz.

O Ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, e Assunção Cristas, como keynote speaker, irão encerrar esse evento, depois das intervenções de duas dezenas de representantes de empresas e entidades da Economia do Mar.

Este evento faz parte do projeto INOVSEA, o qual tem como objetivo potenciar a inovação nas PME que integram a Economia do Mar das regiões costeiras do Alto Minho e Baixo Mondego, tendo como base a cooperação e o incremento de competências em fatores críticos de competitividade, como sejam a Economia Circular, a Transformação Digital, a Literacia Financeira e Internacionalização, que permitam potenciar a valorização destas atividades e a progressão nas cadeias e valor. O conhecimento e a inovação são as grandes apostas do INOVSEA para que se potencie a exploração dos recursos regionais e se estimule a capacitação das PME das respetivas regiões, consolidando a sua oferta à escala global e fomentando postos de trabalho e o desenvolvimento da economia do mar.

A Economia do Mar representa 53 mil entidades, em Portugal, sendo já, segundo os dados do INE, 5,4% do VAB da Economia Nacional, 5,1% do Produto Interno Bruto de Portugal e 4% do emprego nacional.

Estas Jornadas de Inovação são abertas à comunidade e vão decorrer em modo INOVSEA_1_Inovar_programa-1-1-212x300 INOVSEA discute a inovação na Economia do Marhíbrido, para alcançar o maior número possível de interessados, com parte dos inscritos a assistirem aos trabalhos de forma remota através de uma plataforma própria. Apesar desta funcionalidade, aconselha-se, sempre que possível, a participação presencial devido ao efeito potenciador do networking. O programa atualizado encontra-se disponível AQUI.

O INOVSEA é um projeto promovido pela Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz e pela Associação Comercial de Viana do Castelo, representando um investimento de 419.274,64€, com um apoio financeiro de 356.383,44€ sendo cofinanciado pelo COMPETE 2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional – FEDER.

Inovsea - Jornadas de Inovação #1 Inovar

#1 Inovar – Jornadas de Inovação e Transferência de Conhecimento na Economia do Mar

Duas associações empresariais de regiões costeiras, Figueira da Foz e Viana do Castelo, juntaram esforços e desenvolveram um projeto conjunto dedicado à Economia do Mar – o INOVSEA.

Este projeto tem como principal objetivo potenciar e amplificar as redes de inovação e competitividade nas empresas que gravitam em torno da economia do mar, de forma sustentável e dinâmica. A apresentação do INOVSEA decorreu no passado mês de julho, primeiro em Viana do Castelo e, depois, na Figueira da Foz, perante plateias de empresários e agentes do setor. A receção foi calorosa e antecipa bons resultados para este projeto.

cartaz-a3-v1_Easy-Resize.com_-215x300 #1 Inovar - Jornadas de Inovação e Transferência de Conhecimento na Economia do MarA segunda fase do INOVSEA começa a 9 de outubro, com a realização da primeira de quatro Jornadas de Inovação e Transferência de Conhecimento. Com Figueira da Foz como palco, a Incubadora Mar & Indústria recebe, a partir das 09h00, quatro painéis com duas dezenas de entidades e empresas para discutirem a Inovação no contexto de quatro grandes fileiras da Economia do Mar:

  • Novos Usos e Recursos do Mar;
  • Recreio, Desporto e Turismo;
  • Construção, Manutenção, Reparação Naval e Portos, Transporte e Logística;
  • Pesca, Aquicultura, Transformação e Comercialização dos seus Produtos.

As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias, aplicando-se ainda as regras de limitação do espaço em virtude da pandemia de COVID-19.

RH Altamento Qualificados

Marketing Digital: reserve já e coloque o seu negócio online

Marketing O conhecimento em marketing digital e nas novas tecnologias é fundamental para assegurar o futuro dos negócios. A pandemia de Covid-19 alertou as empresas para a importância de uma presença digital, sobretudo através de uma loja de comércio online.

20201215-Pub-MKT-Digital-300x300 Marketing Digital: reserve já e coloque o seu negócio online

Nesse sentido, aumentar as competências em Marketing Digital será essencial em 2021. Dominar a definição dos objetivos e da estratégia, conhecer as ferramentas mais adequadas e saber como preparar uma campanha orgânica ou paga no Google, no Facebook ou Instagram.

PROGRAMA

  • Noções Gerais de Marketing
  • A evolução do Marketing e a Internet
  • Fundamentos de Marketing Digital
  • Ferramentas de Marketing Digital
  • O novo consumidor
  • A criação de Personas
  • O mercado
  • A estratégia de Marketing
  • Introdução a Website, Mobile, Landing Pages e Apps
  • Escrita para Marketing Digital
  • Marketing dos influenciadores
  • Noções de Search Engine Optimization (SEO)
  • Publicidade paga no Digital: Facebook Ads, Instagram Ads, Google Ads
  • E-mail Marketing
  • Métricas e análise de resultados
  • Comércio Eletrónico
  • Tendências

Saiba como gerir o seu negócio online com uma formação ajustada às necessidades da sua empresa e dos seus colaboradores. A formação pode ser ministrada em sessões desde 12 horas, por valores muito competitivos.

As reservas efetuadas até 30 de dezembro de 2020 beneficiam de um preço especial. Poderá realizar a formação até 31 de março de 2021.

Mais informações através do e-mail info@luisbrancobarros.pt.

Criar valor através da partilha e transferência de conhecimento

Aumentar a competitividade do tecido empresarial português é o principal objetivo do projeto Desafio 2030 – Transferência de Conhecimento e Tecnologia, promovido pela Fundação AEP.

O Desafio 2030, cuja apresentação decorreu no Porto no passado dia 4 de dezembro (https://www.facebook.com/110936700768691/videos/3419274371515403), é apoiado pelo Programa Operacional Temático Competitividade e Internacionalização e visa estimular o diálogo e a colaboração entre Instituições do Ensino Superior e as PME, no sentido de produzir externalidades positivas ao nível do conhecimento, da inovação e da capacidade de adaptação aos desafios colocados pela Indústria 4.0.

São objetivos centrais deste projeto contrariar a persistência dos baixos níveis de produtividade nas PME, através da transferência de conhecimento e o aumento da capacidade de inovação. Será possível, deste modo, aumentar a qualificação e as competências dos recursos humanos das empresas nacionais. Estes objetivos serão alcançados pela promoção da partilha de conhecimento científico e tecnológico entre as Instituições do Ensino Superior e as empresas, assim como pela difusão de boas práticas e de casos de sucesso na partilha de conhecimento científico e tecnológico na sociedade portuguesa.

O Desafio 2030 vai ser desenvolvido ao longo dos próximos dois anos, terminando a 31 de agosto de 2022, abrangendo as regiões Norte, Centro e Alentejo.

A Fundação AEP conta, ainda, com o apoio de um parceiro estratégico, o Banco Empresas Montepio, o qual permitirá alargar o âmbito da iniciativa, promover sinergias e a complementaridade com as áreas e eixos tradicionais da Fundação AEP.

Simon Anholt

Poderá o Place Branding Salvar o mundo?

 

Fazer de um local (país ou cidade) um espaço de que nos orgulhemos enquanto cidadãos, trabalhadores, estudantes ou investidores, vai muito mais além do que gabarolice ou promoção, conforme nos diz Simon Anholt:”tem a ver com descobrir qual o nosso lugar no mundo e torná-lo real”.

Por outras palavras, este especialista em Place Branding explica porque a maioria das estratégias seguidas por países e cidades de todo o mundo falham. Investir exclusivamente em publicidade e comunicação externa não chega. É necessário perceber os valores internos, dos seus stakeholders, e começar aí a construir uma imagem duradoura e sustentável.

Poderá encontrar o artigo completo AQUI. Recomendo a sua leitura.

 

 

Conferência Ibero-Americana de Place Branding

Como se relacionam os stakeholders internos com o place branding de Porto e S. João da Madeira?

“How internal stakeholders relate with the place brand: the case of Porto and São João da Madeira” é o título do trabalho a apresentar na 1ª Conferência Ibero-Americana de Place Branding, que se realiza entre 1 e 2 de outubro de 2020, em Lisboa.

Este artigo insere-se no âmbito do doutoramento em curso em Análise Económica e Estratégia Empresarial, a decorrer na Universidade de Vigo.

How internal stakeholders relate with the place brand: the case of Porto and São João da Madeira: Abstract

As far as the competitiveness of the cities declines, inhabitants move away, consumers spend less money and businesses start closing or falling. Literature refers the use branding strategies to invert this trend.

Regardless their dimension, cities have been embracing branding strategies to promote themselves, retain citizens, attract new residents and investors, competing for more tourists, achieving new investments and job creators. Place branding is one of the main interests to both academics and policy makers, as cities are competing for global attraction of tourists, investors, and talent, simultaneously with the pursuit of urban development, regeneration, and quality of life. In this context, most relevant literature recognizes the importance of stakeholders’ engagement, but studies reveal that they are not sources of influence regarding the decision-making processes, mainly due to «top down» administrative procedures instead of «bottom up». Additionally, city authorities often overlook the needs, interests, and values of one of the most important stakeholders – the residents – despite their role as loyal supporters and ambassadors of the city brand. According to the literature when the stakeholders are involved in branding it results in a clearer brand concept and contributes to attract new inhabitants, visitors, and companies. There is a link between branding and multiple stakeholders by means of the internal stakeholders for they are of of key importance in the co-creation of the place brand co-creation and its long-term success. Research in place branding also suggests that collaboration, participation, and the role of stakeholders in the branding process is an increasing subject of investigation.

How the internal stakeholders of two cities with different dimensions relate to the place brand

The purpose of this research is to analyse how the internal stakeholders of two cities with different dimensions, located in Portugal – Porto and São João da Madeira – relate to the place brand. These cities were selected for being recognized by attracting population, business, and tourism.

To pursue this task, an extended literature review of place branding management frameworks was conducted. A qualitative case study approach was pursued, by means of 24 interviews with representants of internal stakeholders conducted in both cities addressed to their most relevant internal stakeholders.

The results demonstrate how an adopted place branding strategy influences the quality of life in the city, the level of engagement of its internal stakeholders and it affects their relationship with the local institutions. When cities all over the world face an enormous pressure – by the year 2050, 68% of the world’s population will live in urban areas – place brand managers are due to find how the place brands can benefit from a close collaboration with residents, workers and employers to build more sustainable cities for the future. Therefore, the results of this research are very encouraging to develop further research and to give cues to the policy makers to adapt the necessary policy measures to fulfil the cities interests.

This paper contributes to knowledge by enhancing the significance of internal stakeholders’ role in the place branding management process.

Portal das Matrículas

Portal das Matrículas: exemplo de uma prática a não seguir

A pandemia veio “obrigar” muitos portugueses a descobrir o mundo digital. Passaram a comprar mais online, a procurar informações através de várias ferramentas, a vasculhar no Facebook os contactos das lojas mais próximas… Atualmente, a noção que as pessoas têm das compras online é, apesar de tudo, muito mais positiva do que antes da crise do Covid-19.

E apesar de tudo, porquê?

É que as empresas, mesmo as maiores e que, à partida, pareciam estar mais bem apetrechadas com recursos para responder com agilidade e eficácia, falharam. Estavam distraídas, mal preparadas e não conseguiram responder em tempo útil à verdadeira avalancha de pedidos e encomendas. Foi amplamente divulgado que as grandes marcas da distribuição alimentar tinham prazos de entrega superiores a duas semanas. As lojas de material desportivo precisavam de mais de uma semana só para preparar a encomenda. As empresas de distribuição, as denominadas last mile, aquelas responsáveis pela entrega dos produtos ao consumidor final, também tiveram imensos problemas e as falhas foram constantes.

Três meses depois, as coisas começaram a acalmar. Os sites agilizaram os procedimentos, as encomendas prepararam-se mais rapidamente e as entregas são efetuadas em prazos muito mais razoáveis e, na maioria das situações, até são gratuitas.

Nos serviços públicos, finalmente, descobriu-se a maravilha do digital e em vez de alternativa, passou-se a obrigar o cidadão a fazer tudo online. Consequência? Os serviços públicos não estão minimamente preparados para responder às necessidades.

Durante a pandemia, as empresas com portais educativos disponibilizaram os seus serviços de forma gratuita, num gesto louvável. Nos primeiros dias o caos reinou e a lentidão imperou. No entanto, ao final da primeira semana já estava tudo a correr de forma fluída. E no Estado?

Comecei a escrever este artigo depois de entrar no Portal das Matrículas e de clicar no botão que dizia “Seguinte”. No final de cada frase regresso ao separador para confirmar que o sistema continua a pensar. Milhares de portugueses vão ficar com má impressão do digital. Muitos irão entupir os serviços das escolas, correndo o risco de contaminar ou de serem contaminados com o vírus.

Ao fim de quatro meses, a máquina do Estado continua sem conseguir responder às necessidades digitais dos seus clientes. Os telefones não são atendidos. Os e-mails não obtêm resposta. Os sites são lentos e pouco intuitivos.

Que seja uma lição para as empresas e um manual de práticas a não seguir. As empresas só conseguem criar valor através da resolução dos problemas dos seus clientes.

 

P.S. – Terminei o texto e o Portal das Matrículas continua a “pensar”…

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