A maioria dos portugueses acede à Internet através de dispositivos móveis. Passam grande parte do seu dia colados a um qualquer tipo de ecrã: telemóvel, tablet, computador ou televisão. Quando surge alguma dúvida, já ninguém procura um livro ou telefona a um amigo – pergunta-se ao “Dr. Google”. A maioria dos conteúdos informativos consumidos provêm de uma ligação ou post partilhado no Facebook.
Por esta e muitas outras razões, sempre me questionei porque razão há ainda empresas sem página na Internet ou que continuam a utilizar contas de e-mail gratuitas como Gmail, Hotmail, Sapo, entre outras.
Ter um site custa menos do que um café por dia, já com algumas contas de e-mail e tudo. Construir o site, propriamente dito, já envolve um custo maior, mas com uma pesquisa um pouco mais eficiente, é possível encontrar no mercado ofertas muito atrativas e com resultados espetaculares. Aliás, quem dominar algumas ferramentas básicas até o pode fazer praticamente sem custo algum.
E porque me preocupo com o facto das empresas não terem um site?
Está tudo na Net!
No século XXI, a probabilidade de um qualquer potencial cliente procurar um determinado produto ou serviço através da Internet é esmagadora. Ainda se lembra das Páginas Amarelas? Agora existe a Net! Quer saber a morada de uma loja? Procura na Internet. Quer telefonar para saber o preço de um serviço? Recorre à Internet. Tem dúvidas quanto ao horário do supermercado? Net.
Desta forma, aquilo que uma empresa perde por não ter presença online – site e redes sociais só para falar nas mais relevantes – é muito superior ao eventual custo do investimento. É o preço de ficar associada a um passado que, quer queiramos ou não, já não volta.
E por maioria de razão, este investimento na presença digital é vital quando falamos de empresas que querem estar nos mercados externos. Ajustando a mensagem a esses mercados, nomeadamente através do idioma. Colocar um site em Inglês não chega. É bom, mas não é o ideal.
Acha que se pode dar ao luxo de perder uma hipótese de fazer negócio só porque não quis gastar pouco mais do que um salário mínimo por ano?