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A importância do Health Cluster Portugal

Nas funções que desempenho na Sociedade Portuguesa de Farmacêuticos dos Cuidados de Saúde (SPFCS), tenho desfrutado de inúmeras experiências e do contacto com centenas de pessoas, esmagadoramente relacionadas com o setor da saúde. Estes profissionais, uns trabalhando nos serviços públicos e outros em organizações privadas – do setor social ou empresarial – têm a mesma preocupação: conseguir prestar os melhores cuidados de saúde possíveis.

Esta experiência gratificante implica desenvolver e apoiar a comunicação e o marketing da SPFCS, respondendo às solicitações constantes de mais e melhor. O website da SPFCS já é uma peça gigantesca de código e conteúdos. A formação, graças ao website, já decorre em grande medida online, facilitando a participação de farmacêuticos de todas as partes do país, incluindo das ilhas, em cursos destinados a melhorar as suas competências.

O projeto do SPFCS Podcast é um dos mais visíveis. Com periodicidade semanal, este incrível conteúdo multimédia – está disponível em vídeo no YouTube e no Spotify e em áudio em todas as plataformas agregadoras de podcasts – é responsável pelo aumento da dimensão da SPFCS, chegando a todos os continentes e partilhando, gratuitamente, conteúdo relevante e importante para os farmacêuticos, mas não só.

Por isso, foi com muito gosto, mas também alguma surpresa, que aceitei o pedido para conduzir uma das conversas do SPFCS Podcast, a qual partilho neste meu site, por orgulho próprio, mas também para divulgar ainda mais um bom projeto da SPFCS.

 

 

 

Promover um negócio através de um Podcast

O podcast pode ser uma poderosa ferramenta de comunicação e marketing para impulsionar a atividade comercial de uma empresa.

Os podcasts são um formato áudio nascido nos anos 2000. A expressão, cunhada pelo jornalista britânico Ben Hammersley num artigo publicado no jornal “The Guardian”, em 2004, combina as palavras iPod (um dispositivo para audição de música criado pela Apple) e broadcast, que significa transmissão, em inglês.

A popularidade do podcast só ocorreu a partir de 2014, com o programa “Serial”, que narrava histórias de crimes através de uma narrativa de investigação detectivesca, que atraiu milhões de seguidores em todo o mundo. Atualmente, estações de rádio e televisão promovem os seus conteúdos neste formato, com especial destaque para a rádio Observador, que se notabilizou nesta área e distribui todos os seus programas, de forma gratuita, neste formato.

De fácil acesso – basta ter no smartphone uma das aplicações disponíveis: dos conhecidos Apple Podcasts, Spotify, Google Podcasts e Amazon Music a agregadores menos populares, como Overcast, SoundCloud ou Deezer – quase sempre gratuitos, é um formato de comunicação extremamente versátil e eficaz. Mais recentemente, alguns produtores adicionaram vídeo ao podcast, permitindo um novo alcance do produto. O podcasting continua a crescer e evoluir, com mais pessoas em todo o mundo a criar e consumir conteúdos em formato de áudio.

A criação de um podcast é fácil, desde que se sigam alguns passos:

1 – Em primeiro lugar, é imprescindível identificar o objetivo do podcast. Educação, entretenimento, informação ou ajudar a vender um produto ou serviço? A definição do objetivo vai determinar o resto do modelo a seguir;

2 – Seguidamente, identificar o público-alvo. Para quem se vai comunicar? Conhecer a audiência vai permitir desenvolver os melhores conteúdos, ajustados aos potenciais interessados, uma vez que se procurará satisfazer uma necessidade específica;

3 – Planear os episódios é, depois, fundamental para assegurar-se a cadência e a continuidade do projeto. Planear os episódios com antecedência permite endereçar os convites aos convidados com tempo, preparar os temas e os textos para cada edição.

4 – Possuir o equipamento adequado. Ainda que seja possível, sem grande dificuldade, criar um podcast com um smartphone e um microfone, compensa investir em equipamentos de melhor qualidade, sobretudo no que aos microfones diz respeito. Se vai adicionar vídeo ao podcast, então adquirir uma boa câmara fotográfica que filme em 4k é uma obrigação.

5 – A produção, pós-produção e edição dos episódios, sobretudo se não optar pelo conceito ao vivo, cuja gravação decorre em tempo real, implica a utilização de programas informáticos especializados. Felizmente, existem alternativas gratuitas, sendo as mais conhecidas o Audacity, apenas para som, e o Clipchamp, se quiser adicionar vídeo. Soluções mais completas, incluem o Riverside ou o CleanFeed. Ambas possuem versões gratuitas, embora com limitações significativas.

6 – Finalmente, chegou a hora de distribuir o episódio. Existem várias plataformas gratuitas que efetuam esta tarefa, sendo atualmente uma das melhores o Spotify for Podcasters, anteriormente conhecido por Anchor, já que num único local assegura-se a distribuição do podcast por todas as outras plataformas.

7 – Agora que o podcast está disponível, importa realizar uma campanha de comunicação para promover o conteúdo. O site, as redes sociais, de forma orgânica ou paga, devem ser utilizados de modo consistente e regular, para aumentar o envolvimento, a subscrição do podaste e a audição dos episódios.

8 – Analisar as métricas, o feedback dos ouvintes e o impacto do podcast é essencial para melhorar os conteúdos, a produção ou a regularidade da sua disponibilização. A audiência é quem vai ditar o sucesso ou insucesso do formato.

Criar um podcast pode, assim, ser uma excelente opção para PME com dificuldades em atingir os seus públicos-alvo, sendo um formato de comunicação barato e de grande impacto.

 

 

Foto de Will Francis na Unsplash

Transição digital e inovação na agenda do Compete 2030

A transição digital da economia portuguesa e a inovação são os valores mais importantes para a nova fase de candidatura aos fundos europeus. No total, vão estar disponíveis quase 4 mil milhões de euros destinados a “projetos nas áreas da Inovação Produtiva, Qualificação e Internacionalização das PME, Investigação e Desenvolvimento, Transição Climática e Energética e Qualificação dos Recursos Humanos, entre outras”[1], através do Compete 2030.

Estes projetos devem ser, prioritariamente, de PME, embora as grandes empresas também possam beneficiar, desde que as operações sejam financiadas pelo FTJ e aprovadas no âmbito dos Planos Territoriais para uma Transição Justa. A inovação produtiva pode ser expressa por intermédio da criação de um novo estabelecimento, do aumento da capacidade de um estabelecimento já existente, da diversificação da produção ou da alteração fundamental do processo global de produção. São consideradas despesas elegíveis, sobretudo, os ativos corpóreos e incorpóreos ou, em alternativa, custos salariais; a construção de edifícios, obras de remodelação e outras construções (para os setores da indústria e do turismo); a aquisição de material circulante (exclusivamente para o setor do turismo); e a formação dos recursos humanos.

O tecido empresarial deve, assim, começar a preparar-se para esta nova fase de investimento financiado, através de projetos que elevem a capacidade produtiva das empresas, pelo recurso à inovação e apostando na digitalização das atividades. A inovação, de acordo com o Manual de Oslo, pode ser ao nível do produto, do processo, organizacional e de marketing. Já a transição digital contribui para o aumento da produtividade e para a internacionalização dos negócios.

Pelo expresso acima, os setores mais privilegiados no Compete 2030 serão, sem dúvida nenhuma, a indústria e o turismo, especialmente importantes pela sua capacidade de gerar produtos e serviços transacionáveis. Assim, estes apoios europeus poderão contribuir, significativamente, para o aumento da produtividade nacional e gerar balanças comerciais positivas, assim o queiram e ambicionem os empresários portugueses, e o permitam as autoridades avaliadoras dos projetos.

Recorde-se que[2] “os Sistemas de Incentivos, consubstanciando apoios diretos às empresas, constituem uma parte muito relevante dos apoios dos fundos europeus, tendo contribuído para a transformação do tecido produtivo nacional, apoiando a criação de bens e serviços inovadores e de maior valor acrescentado, para a qualificação das empresas, fomentando o investimento em fatores imateriais de competitividade, e para a internacionalização da economia, promovendo as exportações”.

 

 

[1] Compete 2030, in revista Portugal Global, maio 2023, AICEP

[2] Portaria nº 103-A/2023, de 12 de abril

 

 

Foto de Jason Goodman na Unsplash

Estudar Marketing Digital

Marketing e comércio digital para pequenos negócios

 

O Marketing Digital é fundamental para todos os negócios, pela facilidade em chegar-se até aos potenciais clientes e pelo baixo custo dos investimentos nesta área.

Evidentemente, é possível contratar uma empresa ou um profissional especializado em Marketing Digital para realizar todas as tarefas e atividades de contacto e relacionamento com os nossos clientes. No entanto, tal não é necessário. Qualquer pessoa, que conheça e domine os processos inerentes ao seu negócio, pode executar a esmagadora maioria das atividades de Marketing Digital.

Uma das principais estratégias é a de marketing de conteúdos, ou seja, a criação de elementos criativos – textos, imagens, gráficos, vídeos e outros – com caráter de utilidade para o nosso público-alvo. Com alguns conhecimentos básicos e com o recurso a um ou outro serviço externo – às vezes até fornecido por um familiar ou um amigo – qualquer pessoa consegue assegurar as publicações nas principais redes sociais de conteúdos capazes de atrair a atenção dos nossos clientes, despertar-lhes o interesse, provocar o desejo para transformar numa ação que os leve a comprar o nosso produto – modelo AIDA da comunicação.

No entanto, a peça unificadora deve ser a estratégia de marketing, sem a qual, todas as tarefas executadas perdem sentido e geram ineficiências. O segredo de qualquer trabalho de Marketing Digital reside, assim, na definição da melhor estratégia para atingir os objetivos da empresa ou do negócio.

Dado que as micro e pequenas empresas, raramente, possuem profissionais especializados em marketing e estratégia, é fundamental que os seus responsáveis e colaboradores conheçam e dominem as principais ferramentas para saber conduzir os seus negócios na Internet. A formação emerge, deste modo, como a forma mais fácil para se atingir este objetivo, através da criação de valor interno, o qual beneficia a empresa e permite aumentar o potencial retorno do negócio.

Preparei, assim, uma formação destinada a micro e pequenos empresários da região de Amarante, através da Regras e Sugestões, com 100 horas de conhecimento, táticas e ferramentas adequados para lidar com o mundo digital. Inscreva-se, gratuitamente, e fique por dentro de tudo o que precisa de saber para gerar contactos, relacionar-se com os seus clientes e aumentar as vendas online.

Portugal a caminho de ser o país mais pobre da União Europeia?

 

Portugal é o sétimo país mais pobre na União Europeia. Atrás apenas restam Bulgária, Grécia, Eslováquia, Croácia, Letónia e Roménia. E, se nada for feito em breve, até a Roménia irá ultrapassar Portugal em riqueza per capita em paridades de poder de compra. Depois de Portugal ter sido superado por Eslovénia, Malta, Chéquia, Estónia e Lituânia, mais recentemente foi a vez de Polónia e Hungria passarem à frente do nosso país.

Nos últimos 20 anos, a maioria dos países da União melhoraram os seus indicadores, as economias cresceram e os seus habitantes estão mais ricos do que no início do século. No entanto, Portugal, apesar dos milhões de euros diários provenientes dos fundos europeus, continua a divergir da maioria dos países da União.

Quais as razões para que Portugal continue praticamente estagnado, enquanto uma dúzia de países, os quais entraram na União Europeia apenas em 2004 e 2007, conseguiram aproveitar os fundos europeus para introduzir políticas liberais, criar condições adequadas ao crescimento económico e progredir nos principais indicadores de riqueza?

Desde 1986, quando Portugal registou um saldo positivo nas transferências públicas com a União Europeia de 124,5 milhões, e até 2021, quando o saldo ultrapassou os 4 mil milhões de euros, o país teve à sua disposição mais de 78 mil milhões de euros para melhorar a economia nacional. Esforço que não foi suficiente para melhorar a vida dos cidadãos, dos quais cerca de um milhão decidiu encontrar uma nova perspetiva de vida noutro país, nem para ajudar as empresas nacionais a crescer e a poder competir internacionalmente.

O investimento português, público e privado, não tem variado muito desde 1995. O Estado tem alocado entre 3 a 6 mil milhões de euros por ano, enquanto os privados injetaram na economia entre 20 e 42 mil milhões de euros por ano, nos últimos 26 anos.

Vários estudos apontam para a baixa escolaridade dos Portugueses e as baixas qualificações dos trabalhadores nacionais para justificar o melhor desempenho das economias de países que, há poucos anos, obedeciam a regras centralizadas próprias de Estados socialistas. Desde 2000, 70% da população ativa residente tinha frequentado apenas o ensino básico e pouco mais de 9% tinha concluído o ensino superior. Os números estão mais equilibrados 20 anos depois – 35% concluíram o ensino básico, 30,6% o ensino secundário e 33,8% o ensino superior – ainda que continuem distantes dos registados na maioria dos países à frente de Portugal, sendo mesmo o menos educado da União Europeia. Em Portugal, a percentagem de cidadãos com, pelo menos, o ensino secundário é de apenas 55,4%, contra uma média acima de 90% nos países do Leste Europeu.

Trabalhadores mais qualificados ganham mais, têm mais opções profissionais e conseguem sair de situações de crise mais rapidamente do que pessoas com menos formação.

Em 20 anos, Portugal melhorou a situação geral, mas não conseguiu aproximar-se da média europeia em termos de escolaridade e qualificações da sua população ativa. Todos os países que ultrapassaram Portugal tiveram de enfrentar os mesmos problemas do que o nosso país, da crise do subprime, à Covid-19. E todos saíram melhor e mais rapidamente do que Portugal, cuja economia continua a crescer de forma muito anémica, inclusive abaixo da média europeia.

Os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência estão a ser injetados em Portugal. Infelizmente, mais na máquina do Estado do que na economia real e reprodutiva. Ao menos que seja investido no sistema de ensino, na melhoria real das competências e das qualificações dos portugueses, para daqui a 20 anos não estarmos entre os mais pobres dos 34 países que constituirão a União Europeia.

Aumentar as vendas através do marketing digital

 

O que é isso do marketing digital? De que forma posso aumentar as minhas vendas, identificar novos clientes, desenvolver a notoriedade da marca, do produto ou do serviço, através de um website ou da comunicação através das redes sociais?

Os mais conhecidos youtubers nacionais ganham milhares de euros por mês a produzir vídeos que interessam aos seus seguidores, gerando visualizações que permitem ao Google vender publicidade.

Imagine fazer o mesmo, mas ao serviço da sua empresa, dos seus produtos e dos seus serviços.

Esta estratégia de marketing digital – conhecida como marketing de conteúdo – ajuda as marcas a desenvolver elementos comunicacionais úteis, relevantes e com valor para os consumidores. Ao centrar o foco no consumidor, as marcas atentam nas suas necessidades e na resolução dos problemas do cliente. Os elementos criativos de comunicação podem ser vídeos – um dos formatos mais populares e com impacto junto dos internautas, imagens, gráficos e textos. Cada criativo deve ser cuidadosamente desenvolvido, atendendo aos objetivos da marca, do produto e do serviço, em sintonia com as expectativas do consumidor.

O marketing digital é caro?

Pode ser, mas não é essencial que o seja. Existem imensas ferramentas gratuitas (ou quase) para análise da performance dos websites, como o SEOptimer ou o SEO Site Checkup; para a construção de websites – WordPress, Wix, Mobirise ou BlocsApp; para encontrar a foto perfeita – Unsplash, Pixabay, FreeImages ou Pexels; entre muitas outras ferramentas para tratar as imagens ou o áudio.

Acresce, ainda, que o mais importante no marketing digital é a definição da estratégia, assente no conhecimento que o empreendedor tem do seu negócio, no diagnóstico à empresa, na análise do mercado e no estudo do público-alvo. Desde que o consultor tenha acesso a toda a informação, em menos de 30 dias poderá desenvolver a estratégia mais adequada ao negócio e ao mercado a atingir. Depois, basta desenvolver os conteúdos – úteis e relevantes para o potencial cliente – e disponibilizá-los no website, nas redes sociais e através de promoções pagas, especialmente através do motor de busca Google.

Em menos de um fósforo está a comunicar para novos clientes e fazer novas vendas.

 

Foto: Firmbee.com on Unsplash

Inovsea - Jornadas de Inovação #1 Inovar

INOVSEA discute a inovação na Economia do Mar

A primeira Jornada de Inovação e Transferência de Conhecimento de Economia do Mar, #1 Inovar, realiza-se a 9 de outubro, na Figueira da Foz.

O Ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, e Assunção Cristas, como keynote speaker, irão encerrar esse evento, depois das intervenções de duas dezenas de representantes de empresas e entidades da Economia do Mar.

Este evento faz parte do projeto INOVSEA, o qual tem como objetivo potenciar a inovação nas PME que integram a Economia do Mar das regiões costeiras do Alto Minho e Baixo Mondego, tendo como base a cooperação e o incremento de competências em fatores críticos de competitividade, como sejam a Economia Circular, a Transformação Digital, a Literacia Financeira e Internacionalização, que permitam potenciar a valorização destas atividades e a progressão nas cadeias e valor. O conhecimento e a inovação são as grandes apostas do INOVSEA para que se potencie a exploração dos recursos regionais e se estimule a capacitação das PME das respetivas regiões, consolidando a sua oferta à escala global e fomentando postos de trabalho e o desenvolvimento da economia do mar.

A Economia do Mar representa 53 mil entidades, em Portugal, sendo já, segundo os dados do INE, 5,4% do VAB da Economia Nacional, 5,1% do Produto Interno Bruto de Portugal e 4% do emprego nacional.

Estas Jornadas de Inovação são abertas à comunidade e vão decorrer em modo INOVSEA_1_Inovar_programa-1-1-212x300 INOVSEA discute a inovação na Economia do Marhíbrido, para alcançar o maior número possível de interessados, com parte dos inscritos a assistirem aos trabalhos de forma remota através de uma plataforma própria. Apesar desta funcionalidade, aconselha-se, sempre que possível, a participação presencial devido ao efeito potenciador do networking. O programa atualizado encontra-se disponível AQUI.

O INOVSEA é um projeto promovido pela Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz e pela Associação Comercial de Viana do Castelo, representando um investimento de 419.274,64€, com um apoio financeiro de 356.383,44€ sendo cofinanciado pelo COMPETE 2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional – FEDER.

RH Altamento Qualificados

Marketing Digital: reserve já e coloque o seu negócio online

Marketing O conhecimento em marketing digital e nas novas tecnologias é fundamental para assegurar o futuro dos negócios. A pandemia de Covid-19 alertou as empresas para a importância de uma presença digital, sobretudo através de uma loja de comércio online.

20201215-Pub-MKT-Digital-300x300 Marketing Digital: reserve já e coloque o seu negócio online

Nesse sentido, aumentar as competências em Marketing Digital será essencial em 2021. Dominar a definição dos objetivos e da estratégia, conhecer as ferramentas mais adequadas e saber como preparar uma campanha orgânica ou paga no Google, no Facebook ou Instagram.

PROGRAMA

  • Noções Gerais de Marketing
  • A evolução do Marketing e a Internet
  • Fundamentos de Marketing Digital
  • Ferramentas de Marketing Digital
  • O novo consumidor
  • A criação de Personas
  • O mercado
  • A estratégia de Marketing
  • Introdução a Website, Mobile, Landing Pages e Apps
  • Escrita para Marketing Digital
  • Marketing dos influenciadores
  • Noções de Search Engine Optimization (SEO)
  • Publicidade paga no Digital: Facebook Ads, Instagram Ads, Google Ads
  • E-mail Marketing
  • Métricas e análise de resultados
  • Comércio Eletrónico
  • Tendências

Saiba como gerir o seu negócio online com uma formação ajustada às necessidades da sua empresa e dos seus colaboradores. A formação pode ser ministrada em sessões desde 12 horas, por valores muito competitivos.

As reservas efetuadas até 30 de dezembro de 2020 beneficiam de um preço especial. Poderá realizar a formação até 31 de março de 2021.

Mais informações através do e-mail info@luisbrancobarros.pt.

Simon Anholt

Poderá o Place Branding Salvar o mundo?

 

Fazer de um local (país ou cidade) um espaço de que nos orgulhemos enquanto cidadãos, trabalhadores, estudantes ou investidores, vai muito mais além do que gabarolice ou promoção, conforme nos diz Simon Anholt:”tem a ver com descobrir qual o nosso lugar no mundo e torná-lo real”.

Por outras palavras, este especialista em Place Branding explica porque a maioria das estratégias seguidas por países e cidades de todo o mundo falham. Investir exclusivamente em publicidade e comunicação externa não chega. É necessário perceber os valores internos, dos seus stakeholders, e começar aí a construir uma imagem duradoura e sustentável.

Poderá encontrar o artigo completo AQUI. Recomendo a sua leitura.

 

 

Portal das Matrículas

Portal das Matrículas: exemplo de uma prática a não seguir

A pandemia veio “obrigar” muitos portugueses a descobrir o mundo digital. Passaram a comprar mais online, a procurar informações através de várias ferramentas, a vasculhar no Facebook os contactos das lojas mais próximas… Atualmente, a noção que as pessoas têm das compras online é, apesar de tudo, muito mais positiva do que antes da crise do Covid-19.

E apesar de tudo, porquê?

É que as empresas, mesmo as maiores e que, à partida, pareciam estar mais bem apetrechadas com recursos para responder com agilidade e eficácia, falharam. Estavam distraídas, mal preparadas e não conseguiram responder em tempo útil à verdadeira avalancha de pedidos e encomendas. Foi amplamente divulgado que as grandes marcas da distribuição alimentar tinham prazos de entrega superiores a duas semanas. As lojas de material desportivo precisavam de mais de uma semana só para preparar a encomenda. As empresas de distribuição, as denominadas last mile, aquelas responsáveis pela entrega dos produtos ao consumidor final, também tiveram imensos problemas e as falhas foram constantes.

Três meses depois, as coisas começaram a acalmar. Os sites agilizaram os procedimentos, as encomendas prepararam-se mais rapidamente e as entregas são efetuadas em prazos muito mais razoáveis e, na maioria das situações, até são gratuitas.

Nos serviços públicos, finalmente, descobriu-se a maravilha do digital e em vez de alternativa, passou-se a obrigar o cidadão a fazer tudo online. Consequência? Os serviços públicos não estão minimamente preparados para responder às necessidades.

Durante a pandemia, as empresas com portais educativos disponibilizaram os seus serviços de forma gratuita, num gesto louvável. Nos primeiros dias o caos reinou e a lentidão imperou. No entanto, ao final da primeira semana já estava tudo a correr de forma fluída. E no Estado?

Comecei a escrever este artigo depois de entrar no Portal das Matrículas e de clicar no botão que dizia “Seguinte”. No final de cada frase regresso ao separador para confirmar que o sistema continua a pensar. Milhares de portugueses vão ficar com má impressão do digital. Muitos irão entupir os serviços das escolas, correndo o risco de contaminar ou de serem contaminados com o vírus.

Ao fim de quatro meses, a máquina do Estado continua sem conseguir responder às necessidades digitais dos seus clientes. Os telefones não são atendidos. Os e-mails não obtêm resposta. Os sites são lentos e pouco intuitivos.

Que seja uma lição para as empresas e um manual de práticas a não seguir. As empresas só conseguem criar valor através da resolução dos problemas dos seus clientes.

 

P.S. – Terminei o texto e o Portal das Matrículas continua a “pensar”…