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Para quê saber as necessidades do consumidor?

Os consumidores são preciosos, seja qual for o negócio. Manter um cliente é muito mais económico do que conquistar um novo. Daí que estudar os clientes é fundamental, nomeadamente quais as variáveis que explicam o comportamento dos consumidores.

Estas podem ser de natureza individual, permanente ou sociológicas e psicossociológicas. As últimas são pacificamente aceites, por se referirem a características resultantes de comportamentos do consumidor associados ao grupo a que pertence, à classe social em que se integra, à cultura em que nasceu ou cresceu ou ao estádio do ciclo familiar. Já as primeiras costumam gerar maior controvérsia.

Como se pode saber as necessidades de um consumidor? Ou, pelo contrário, é obvio que um consumidor adquire um sabonete para lavar as mãos. Sim, é verdade, mas porque razão escolheu a marca A e não a marca B? Qual foi a necessidade que procurou satisfazer? Qual a motivação do consumidor para escolher aquele produto em concreto? Qual a atitude perante a marca?

Sem-título-300x165 Para quê saber as necessidades do consumidor?

Estas são questões cujas respostas podem representar muito valor ao produto comercializado. Quando a empresa domina as variáveis explicativas individuais do consumidor consegue aperfeiçoar o produto à imagem do cliente.

A construção da oferta ao mercado faz-se, então, em função da resposta às necessidades, motivações e/ou atitudes do consumidor, numa perfeita simbiose que fará com que este reconheça o valor acrescentado do produto.

As marcas, para fidelizarem os consumidores, devem conseguir responder aos problemas apresentados, sendo o produto comercializado a solução para as necessidades do cliente.

 

 

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Marketing = Marketing Digital?

 

Confunde-se, muitas vezes, a nuvem com Juno. Marketing é uma filosofia que integra a cultura da empresa, transversal a todos os setores e departamentos. Marketing implica pensar, constantemente, na melhor forma de resolver os problemas dos consumidores. A visão da empresa, segundo os princípios do Marketing, passa a centrar-se no consumidor em vez do produto ou serviço. Toda a política da organização tem como principal objetivo satisfazer as necessidades dos consumidores.

Por isso, o digital deve ser encarado como um meio e não com uma estratégia de marketing. As regras aplicadas ao marketing digital assentam no marketing tradicional, ainda que algumas possam ser adaptadas face às características próprias deste canal.

Sabe-se que a comunicação no universo digital parte da correta definição dos objetivos, dos públicos-alvo e da medição constante do impacto gerado. A grande distinção reside no estilo, na frequência e no tipo de comunicação empregues. Esta requer grande cuidado e atenção para que provoque uma reação emocional no consumidor.

É por estas e outras razões que as empresas precisam de assegurar a sua presença no digital para estarem mais perto dos seus consumidores, uma vez que a maioria destes utiliza diariamente a Internet, sobretudo através de dispositivos móveis. A proximidade implica a necessidade de respostas rápidas aos consumidores online, onde a interação é a principal motivação. Ter um site, uma página nas redes sociais e não prestar atenção às perguntas, às reações e às partilhas dos internautas é meio caminho andado para o esquecimento e a irrelevância.

Em consequência, atribuir estas tarefas primordiais a estagiários pouco preparados revela o grau de importância atribuído pelas empresas a este universo que, quer queiramos ou não, é uma realidade em crescendo. O mundo online aumenta todos os dias. O consumo de internet cresce a olhos vistos. As compras online já representam quase 50% do total das compras de produtos de consumo.

Desta forma, durante quanto tempo mais as empresas sem presença digital poderão dar-se ao luxo de continuarem a ignorar uma importante ferramenta de comunicação?

 

 

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As empresas e a presença digital

 

A maioria dos portugueses acede à Internet através de dispositivos móveis. Passam grande parte do seu dia colados a um qualquer tipo de ecrã: telemóvel, tablet, computador ou televisão. Quando surge alguma dúvida, já ninguém procura um livro ou telefona a um amigo – pergunta-se ao “Dr. Google”. A maioria dos conteúdos informativos consumidos provêm de uma ligação ou post partilhado no Facebook.

Por esta e muitas outras razões, sempre me questionei porque razão há ainda empresas sem página na Internet ou que continuam a utilizar contas de e-mail gratuitas como Gmail, Hotmail, Sapo, entre outras.

Ter um site custa menos do que um café por dia, já com algumas contas de e-mail e tudo. Construir o site, propriamente dito, já envolve um custo maior, mas com uma pesquisa um pouco mais eficiente, é possível encontrar no mercado ofertas muito atrativas e com resultados espetaculares. Aliás, quem dominar algumas ferramentas básicas até o pode fazer praticamente sem custo algum.

E porque me preocupo com o facto das empresas não terem um site?

Está tudo na Net!

No século XXI, a probabilidade de um qualquer potencial cliente procurar um determinado produto ou serviço através da Internet é esmagadora. Ainda se lembra das Páginas Amarelas? Agora existe a Net! Quer saber a morada de uma loja? Procura na Internet. Quer telefonar para saber o preço de um serviço? Recorre à Internet. Tem dúvidas quanto ao horário do supermercado? Net.

Desta forma, aquilo que uma empresa perde por não ter presença online – site e redes sociais só para falar nas mais relevantes – é muito superior ao eventual custo do investimento. É o preço de ficar associada a um passado que, quer queiramos ou não, já não volta.

E por maioria de razão, este investimento na presença digital é vital quando falamos de empresas que querem estar nos mercados externos. Ajustando a mensagem a esses mercados, nomeadamente através do idioma. Colocar um site em Inglês não chega. É bom, mas não é o ideal.

Acha que se pode dar ao luxo de perder uma hipótese de fazer negócio só porque não quis gastar pouco mais do que um salário mínimo por ano?

 

 

 

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Recomeçar em Idanha

Recomeçar em Idanha é estratégia para reter população

O pequeno município de Idanha-a-Nova, a poucos quilómetros de Castelo Branco, encetou em 2014 uma estratégia de atração de novos residentes. Assente num estilo de vida rural rodeado por natureza, “Recomeçar em Idanha-a-Nova” é uma estratégia de Place Branding que parece estar a dar os seus frutos. A fuga de residentes foi estancada e, só nos primeiros seis meses do projeto, 300 famílias manifestaram interesse em mudar-se para Idanha e “recomeçar” as suas vidas.

Desta forma, foram criados quatro grandes programas destinados a inspirar os residentes e atrair novas famílias para a região:

  • Idanha Green Valley, para “posicionar Idanha-a-Nova como o centro do conhecimento e inovação em assuntos relacionados com o campo”;
  • Idanha Vive, cm o objetivo de “criar condições para conseguir atrair e receber pessoas com talento que venham morar com as suas famílias” para o município;
  • Idanha Experimenta, o qual “com base num alargado leque de projetos”, pretende “dar a conhecer o dia-a-dia de Idanha-a-Nova e permitir que os interessados o testem antes de tomar a decisão de mudar com a sua família ou empresa”; e
  • Idanha Made In, que visa “dar a conhecer tudo o que Idanha-a-Nova tem de melhor, sejam produtos locais, cultura, eventos ou mesmo estes projetos, políticas e oportunidades que estão a ser criados”.

Percebe-se, assim, a distinção recebida por este projeto nos City/Nation/Place Awards – Forum para as Estratégias de Place Branding e Marketing, os quais foram atribuídos em Londres, no passado dia 8 de novembro. Idanha-a-Nova viu a sua ideia premiada com uma Alta Recomendação na categoria Place Brand do Ano. A vencedora foi a cidade de Eindhoven.

Parabéns a Idanha-a-Nova e à equipa consultora responsável pelo projeto, a Bloom Consulting.

Londres: renovação urbana em favor dos residentes

“Quando não se puder viver e viajar na capital, a cidade ‘começa a fracassar em todas as áreas’”. A frase é retirada da National Geographic de novembro, dum texto intitulado “Londres em Alta”, de Laura Parker.

A cidade britânica de Londres tem em marcha um projeto de renovação urbana que prevê um crescimento anual de 70 mil novos habitantes. Atualmente conta com 8,8 milhões de residentes e, até 2050, mais dois milhões de seres humanos escolherão esta megacidade para viver. Londres está, hoje, ao nível do que se passava em 1939.

Por comparação, a cidade do Porto tem agora o mesmo número de habitantes que registava há 100 anos. Nas ruas de Londres falam-se mais de 300 idiomas e 40% da população da cidade nasceu fora do Reino Unido. Indianos, paquistaneses, bengalis, polacos, romenos e búlgaros são as maiorias entre as minorias de estrangeiros residentes na capital britânica.

Prioridade: mais habitação e casas a preços acessíveis

Como principais consequências, os aeroportos controlam milhares de voos por hora, os horizontes vão ficando ocultos por novos edifícios – ainda que aos principais monumentos e edifícios seja garantido um corredor de visibilidade; e os preços por metro quadrado de habitação aumentam de forma galopante.

O presidente da Câmara de Londres prometeu resolver o problema da habitação na cidade, cujas necessidades ultrapassam as 66 mil casas novas por ano, com 50% delas a preços acessíveis. No entanto, as projeções mais otimistas apontam para escassos 35%.

Pensar a cidade no global para resolver problemas específicos

Os outros desafios que Londres enfrenta referem-se aos transportes, à poluição e à combinação de pequenas ações em detrimento de uma muito grande. Um dos governantes locais, em declarações à revista National Geographic, acrescenta que “o maior desafio em qualquer espaço urbano é conciliar a renovação de uma área com os serviços que tornam a vida na cidade suportável e desejável”.

Pensar a cidade é uma tarefa coletiva, que carece do empenho, dedicação e contribuições de todos os atores. Só uma oferta complementar, entre viver, trabalhar e desfrutar poderá permitir criar uma cidade do futuro.

Marketing Digital: caminho estratégico para a Internacionalização

A uma empresa nacional com presença online pode acontecer conseguir vender qualquer dos seus produtos a um cliente da Austrália, da Guiné Equatorial ou do Chile. A uma empresa que não tenha site na Internet, não.

Portanto, de que lado é que preferia estar?

Internacionalizar, mais do que uma estratégia de crescimento é, para as empresas portuguesas, uma questão de sobrevivência. O mercado nacional é pequeno e, devido aos efeitos demográficos, está a encolher. Apostar no cenário internacional é, desta forma, a solução que centenas de empresas têm seguido.

Esta é uma das razões porque a Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico do Porto (P.PORTO), através da Industry Business School (IBS) abriu candidaturas à Pós-Graduação em Marketing Digital para a Internacionalização, até ao próximo dia 04 de novembro de 2018.

Aproveite esta oportunidade para iniciar ou melhorar o seu processo de internacionalização e inscreva-se já.

 

 

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O que é a gestão? O que faz um gestor?

Os picos picam. As melgas melgam. Os gestores gerem.

E o que é isso da gestão? Os mais velhos perguntem às suas mães como faziam para fazer render os salários dos pais ao longo de um mês. Só se consegue gerir o que se tem. Quando se gere o que não se tem, porque outros mais tarde o pagarão, gastando-se mais do que se ganha, cria-se um défice, ou seja, um diferencial negativo nas contas. Mas isso já é outra história…

Então, o que é isso da gestão? Gerir implica a obtenção de resultados através dos esforços dos outros. Um gestor utiliza os recursos humanos, financeiros, materiais, tecnológicos e de informação ao seu dispor. Através de diversos processos, o gestor vai alcançar determinadas metas, fabricar produtos, disponibilizar serviços, obter ganhos de eficiência ou aumentar a eficácia.

As funções principais de um gestor resumem-se (por favor colocar entre aspas, porque quem faz da gestão a sua profissão sabe que são tarefas muito exigentes) a quatro grandes áreas:

Planeamento

  • Conhecendo-se os recursos à sua disposição o gestor traça a estratégia para alcançar os objetivos definidos. Para que esta estratégia possa ser conhecida de todos na empresa, e para que cada elemento saiba o que lhe compete fazer, elabora-se um guia o qual pretende antecipar – tanto quanto for possível – as ações e tarefas a executar;

Organização

  • Após se saber o que se deve e quando fazer, importa determinar quem e com que recursos. A este processo chama-se organização, na qual são estabelecidas as relações entre os diferentes recursos na prossecução dos objetivos;

Direção

  • Para que as ações planeadas e adjudicadas aos trabalhadores sejam efetivamente realizadas o gestor tem de dirigir a empresa. Isto significa liderar e influenciar os recursos humanos e levá-los a fazer o que deve ser feito. O gestor tem à sua disposição três importantes ferramentas para utilização diária e constante: motivação, liderança e comunicação;

Controlo

  • Infelizmente, uma grande parte dos empresários confia em demasia nas capacidades dos seus recursos humanos. Estes, mesmo sendo excelentes, possuem diferentes motivações e nem sempre atuam no melhor interesse da organização. Assim, ao gestor importa controlar todos os processos, adequando as tarefas aos melhores profissionais, aconselhando formação aos quadros quando necessário, recomendando ações corretivas ou simplesmente reformulando o plano inicial sempre que necessário.

Gerir é uma das missões mais complexas existentes nas empresas. Mesmo quando se gere o próprio património, qualquer decisão pode implicar uma quebra de receitas, o despedimento de funcionários, bem como a conquista de novos clientes, o aumento das vendas ou a internacionalização do negócio. Os altos e baixos da gestão fazem parte do dia-a-dia do gestor, cuja resiliência, capacidade de colaboração e de comunicação, conhecimentos de finanças e pensamento crítico são algumas das características mais apreciadas na atualidade.

 

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Sabe qual é o negócio da sua empresa?

Uma das primeiras perguntas que um empreendedor ou empresário deve fazer é “Qual é o meu Negócio?”, ou seja, saber o que faz, para quem e como. Muitas empresas industriais continuam a pensar que é o resultado que sai da sua fábrica o seu negócio. E quantas mais peças idênticas venderem, mais dinheiro poderão ganhar.

Acontece que o negócio é sempre determinado pelo cliente/consumidor e, sobretudo, pela procura da satisfação das suas necessidades. Uma empresa pode ser excelente a fazer um determinado produto, graças aos melhores recursos humanos do mercado, à tecnologia mais avançada e ao conhecimento avançado sobre o mesmo. No entanto, os potenciais clientes não lhe reconhecem a necessidade e o produto não se vende. O negócio é muito mais complexo do que um simples produto.

O fundamental é identificar a necessidade do consumidor e procurar satisfazê-la eficazmente, acrescentando valor para o entregar ao cliente. Esse valor pode resultar de inovações do produto ou da organização, de estratégias de marketing e de comunicação.

O valor só é transformado em moeda quando o consumidor o reconhece e está, por isso, disponível para pagar um preço correspondente. Na maioria das vezes, o valor é representado pela marca, à qual estão associadas inúmeras variáveis tangíveis e intangíveis do produto, da empresa e do mercado.

Assim, questionar qual a essência do negócio e compreender a sua natureza permite definir os objetivos e determinar a melhor estratégia de marketing a implementar pela empresa.

 

 

 

Cartaz Futura

FUTURA: Conferência de Marketing Digital

 

Lisboa vai acolher, no final do mês de novembro, a conferência Futura – Boosting Digital Marketing com a presença de três oradores de grande nível internacional:

  • Don Tapscott é especialista mundial em digital, inovação e media e conselheiro de decisores e governos. Está classificado como um dos mais influentes especialistas de gestão e o mais influente da área digital pela Thinkers50.
  • Ari Wallach é um futurista, estrategista e especialista em inovação social.
  • Neil Patel é um marketer digital e influenciador. É autor best-seller do New York Times e foi reconhecido pelo Presidente Barack Obama como um dos 100 melhores empreendedores até 30 anos.

Com o digital a reforçar inexoravelmente a importância do Marketing na cadeia de valor das empresas, a FUTURA vem fazer o boost do Digital Marketing e promover o networking entre os decisores portugueses e internacionais, de todos os setores. Don Tapscott, Neil Patel, Ari Wallach e alguns dos mais relevantes decisores portugueses partilham, em Lisboa, os fatores-chave que determinam hoje o futuro e o sucesso das suas empresas.

A conferência, que decorre no Four Seasons Hotel Ritz Lisbon nos dias 29 e 30 de novembro, destina-se a pessoas que queiram antecipar as tendências futuras dos mercados, ouvindo, conversando e interagindo com alguns dos maiores especialistas mundiais em Marketing Digital.

Até 31 de outubro as inscrições beneficiam de um desconto especial, sendo que estas principiam nos 850 € (mais IVA).

Marketing Digital

Marketing Digital para a Internacionalização

Vai abrir, a 30 de outubro, a 2ª fase de candidaturas à Pós-Graduação em Marketing Digital para a Internacionalização. Trata-se uma formação da Industry Business School da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico do Porto, em parceria com a Impacting Digital.

A formação encontra-se dividida em três trimestres, de novembro de 2018 a julho de 2019, será ministrada em regime pós-laboral, às sextas e sábados, no Instituto Empresarial do Tâmega (IET), em Amarante.

Os principais objetivos da pós-graduação são dar a conhecer novas práticas relacionadas com o desenvolvimento de negócio em canal digital, saber as ferramentas digitais como estratégia no quotidiano das tarefas organizacionais, dominar a comunicação da identidade da marca em contexto digital favorecendo o brand building e a co-creation em contexto internacional e saber utilizar as redes sociais de forma profissional e eficaz.

As candidaturas estarão disponíveis até 5 de novembro AQUI.